quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Igreja primitiva X igreja contemporânea

Quando vejo a igreja primitiva e toda as suas obras preciso então realizar algumas perguntas.
Qual era a diferença entre a igreja de ontem e a igreja de hoje, se as duas são um ajuntamento de pessoas buscando a Deus?
A bíblia afirma que Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Mas então porque hoje não se levantam os coxos, nem ressuscitam os mortos? Alguma coisa aconteceu de muito sério ou com Jesus, ou com a igreja, ou com o homem.
Partindo da prerrogativa da imutabilidade de Jesus, sobram apenas a igreja e o homem, e aqui podemos fazer algumas considerações.
Vamos lá!

Em primeiro lugar a motivação humana de ser igreja hoje não está relacionada a um bem comum, mas um interesse individual, logo, o agrupamento de pessoas tem em comum os seus próprios sonhos e desejos, e aqui começamos a mapear a contemporaneidade da igreja.

Em segundo lugar a motivação dos lideres contemporâneos é agrupar pessoas para fortalecer seus sonhos, seus desejos, suas metas, e assim aumentar o numero de fieis. A igreja trocou a salvação pela motivação, até porque a palavra de salvação em nossos dias, não traz retornos financeiros. O homem edificou a bíblia da bíblia separando alguns versículos que mais se encaixam nas suas verdades e que mais se parecem com sua personalidade. Por isso quem entrar em alguns ambientes cristãos sempre vai escutar os mesmos versículos.
“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...”
“ Somos mais do que vencedores”
“Somos cabeça e não cauda”
Uma infinidade de versos que fora do contexto enchem a barriga do povo.
Realmente entre estes cultos e missas, e o vídeo-game, a nossa geração ficará com a segunda opção. Não por serem eles descompromissados com Deus, mas porque não encontram nada de divino, espiritual e realmente profundo nestas manifestações religiosas. Ninguém é lógico apostata da religião, prefere dizer que não é praticante, porque a nossa sociedade aprendeu a compreender que os religiosos são homens bondosos, piedosos e fraternos. Desvinculado de uma estrutura religiosa o homem ganha contornos sádicos e isso ninguém quer para si.
Eu não julgo a minha geração pelo descompromisso com Deus. Desde o dia em que a religião se apoderou da verdade divina e protocolou-se como a forma de se aproximar a Deus, tudo ficou mais difícil, mais humano, menos divino.
Algumas denominações cristãs é verdade, convivem com milagres todos os dias. Até mesmo o suor, o cabelo, o toque de seus “apóstolos” curam, mas não estou aqui falando de comércio, nem de empresas, se assim estivesse teria que bater palma para essas instituições que lucram aos montes com a ignorância do povo.
Estou querendo entender os porquês que na antiguidade os homens se reuniam escondidos e arriscavam suas vidas para estarem juntos lembrando do nome de Jesus.

Em terceiro lugar, eles haviam conhecido o Cristo puro, sem nenhuma intervenção humana, religiosa, ou de algum concilio ou de algum advento.

Em quarto, tinham entendido a mensagem de Jesus. Eles haviam compreendido a profundidade daquilo que Jesus havia falado, e por isso queriam compartilhar e viver de acordo com aquelas verdades.

Em quinto, o foco da reunião era Deus. A reunião era para celebrar a Jesus, e não para celebrar os problemas e os anseios humanos. Enquanto nossa geração busca a igreja para solucionar seus problemas, aqueles homens buscavam a Deus para serem soluções para os problemas da humanidade.
Eles haviam entendido quando Jesus disse para o homem buscar em primeiro lugar o reino dos céus, e todas as coisas seriam acrescentadas.
Em nossos dias buscamos todas as coisas, para que assim o reino dos céus possa ser acrescentado.

Em sexto, não havia um templo. Eles se reuniam de casa em casa, compartilhando o pão e cada vez que entravam em uma casa descobriam as dificuldades e as verdades um do outro, e isso os tornava irmãos e companheiros. A igreja de ontem não era de discípulos anônimos que entram e saem da igreja sem serem nem sequer percebidos, mas de uma irmandade que se conhecia pelo nome, e quando uma irmandade se reúne uma família está edificada.

Em sétimo, Deus estava presente naquela reunião. E onde se sente a presença de Deus, o lugar se transforma. Pode ser um casebre, na rua, ou dentro de um quarto. Aquele lugar rapidamente se transforma em uma igreja, cheia do espírito de Deus, e um lugar assim ninguém jamais quer deixar de estar. Certamente se o homem tivesse realmente a certeza que iria se encontrar com Deus ele largaria o trabalho mais nobre para ter esse encontro, mas como ressoa uma grande dúvida no coração humano quanto a presença do divino nesses lugares, um joguinho de futebol não é tão carnal assim.

Em ultimo lugar, o homem não ama a Deus, nem ao seu próximo como a ti mesmo, e aqui não precisamos fazer nenhuma consideração, porque somente esta verdade basta para entendermos a distancia que estamos daquilo que realmente é o caminho.

Hoje, somos espectadores de um culto chato, repetitivo, comercial, espiritual e ritualístico, formado por um agrupamento de pessoas estressadas, cansadas, cheias de mágoas, tristezas, agruras, desentendimentos, rancores, e decepções.
Um monte de homens sem entendimento, sem amor, sem conhecimento quando se reúnem o que no máximo conseguem é cantar alguns corinhos com uma voz bem desanimada.

Entretanto uma cristandade cheia de Deus entoa louvores com graça e amor. Uma porção de homens cheio do espírito de Deus é capaz de fazer este mundo um lugar melhor. Uma reunião de homens que amam a Deus, que buscam entender a verdade divina, rompe com o ritual é abre as portas para a presença de Deus.

Vejo que a humanidade mesmo sempre muito religiosa está cansada deste ambiente muito espiritual, mas ao mesmo tempo completamente desinteressante. Por isso a umbanda, o candomblé, o espiritismo, e outras pornografias espirituais cristãs, fazem sucesso nestes dias.
Essas manifestações místicas tentam reviver a igreja primitiva mesmo que seja de contrabando. Antigamente o chão tremia, e haviam sinais e prodígios em meio aos irmãos. Hoje os tetos caem em cima das pessoas e as matam. Literalmente aonde os homens deveriam ir para renascer do espírito, acabam nem sequer voltando para casa. A única forma de morrer para si mesmo de algumas formas cristãs de culto é derrubando o teto da igreja, pelo contrário, a única coisa que essas lideranças sabem fazer é instigar o homem a ganhar, ganhar e ganhar, e isso não é a igreja, é uma reunião de auto-ajuda, pela qual não criticaria se assim fosse chamada.

Enquanto o homem se reunir com um interesse financeiro em comum, a igreja continuará morrendo. Enquanto homens e mulheres chorarem aos pés da cruz por benefícios próprios, nada irá acontecer de espiritual em nossos dias.
Enquanto o relacionamento homem e Deus sobreviver em promessas e trocas comerciais, como se Deus fosse um negociador como nós, até veremos nossos sonhos se cumprirem, mas nossos corações se esvaziarem.

Quem edifica este relacionamento com Deus reduz o divino a um chefe, e esse não é o relacionamento que Deus sonhou com sua imagem e semelhança.

Porque você não vai a igreja?
Ou porque você ainda não encontrou o verdadeiro cristianismo, ou porque você não encara Deus com interesses. Pasmem, eu acredito mais neste homem, do que na maioria de “religiosos” que freqüentam suas igrejas aos domingos.

Existem exceções graças a Deus. Uma salva de palmas para todos os homens que buscam a Deus pelo aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode dar.
Para quem se decepcionou com a igreja, existem exceções!!!

Este relacionamento de barganha feio e mesquinho eu jamais manteria com um ser humano, quem dera com o Deus da Eternidade.

A pergunta é: Este um bilhão e não sei quantos cristãos que existem fazem este mundo um lugar melhor? Ou será que vamos viver às custas do que 12 homens fizeram a dois mil anos atrás?

Acredito que se 1% dos cristãos aplicassem Cristo em suas vidas, experimentaríamos um mundo muito melhor!

Essa é a prova que a religião pode produzir um homem melhor, mas não tem como edificar um mundo melhor. Cristo sim!

Acho que podemos pensar nisso!


É isso!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cristianismo

Quando olho para os séculos passados, vejo a ignorância do povo. Os homens que lutaram contra uma terra quadrada, foram mortos nas fogueiras ao som das palmas da multidão. Será que não havia alguém naquele meio de ignorantes que pensava? Será que eu estaria lá no meio celebrando a morte de um homem corajoso que enfrentou um sistema?
Depois fico pensando que em 2.400 os homens irão estudar nossos dias, e então vão nos achar um bando de alienados e ritualistas. Vão pensar: Não havia ninguém pensante nesta geração? Irão certamente se perguntar: Será que ninguém conseguia enxergar quantas tolices eram ditas e quantas crenças mentirosas eram humanamente decretadas?
Quando critico o atual cristianismo me sinto como um homem crucificado e uma multidão sorrindo e se alegrando com minha morte. Blasfemador! Quem ele pensa que é! Certamente se sou reprovado pela multidão de hoje, ou sou um lunático, ou corro o risco de estar certo.
Aqueles homens "endiabrados" tornraram nossos dias mais iluminados e divinos. Por isso o reflexo de um pensamento e de uma verdade nunca é aproveitada em seu tempo presente. Nós vivemos as consequências de alguns protestos, e sem eles, nós ainda estaríamos na idade média.

Todo pensamento, todo protesto, toda reflexão, não tem poder de agir sobre a sua própria geração. Os maiores pensadores e influenciadores da história, foram realmente respeitados e compreendidos anos depois de suas mortes.

Que este presente gere homens capazes de refletirem algo para nossos filhos amanhã, sob pena de vivermos um medievalismo do pensamento, e pararmos mais 1.000 em nossa ignorâncias e religiosidades.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Casamento mais que um evento

Ruben Alves com uma metáfora exemplificou com maestria o que são nosso casamentos! O casamento deve ser como uma partida de frescobol, que o gostoso é que o jogo não termine. Quem joga frescobol se esforça para jogar a bola da melhor forma possível, para quem está do outro lado, e se caso ela vier um pouco torta, o jogador que a recebe tenta colocar novamente a bolinha da melhor forma possível para seu parceiro. E assim o gostoso do frescobol é que a brincadeira continue. Neste jogo não há vencedor, pois não existe competição, existe uma verdadeira parceria. Mas existe o casamento que se parece com uma partida de tênis, que o excitante é matar o ponto. O auge do tênis é encontrar o ponto fraco de quem está do outro lado da rede. Quem joga tênis em seu casamento encontrou um rival e não um companheiro. Este casamento sobrevive nas cortadas, nas bolas no contra-pé, e nos pontos mais disputados. Quem fez do seu casamento um jogo de tênis está procurando vencer as trocas de bolas, e acabar com o jogo. Por isso mesmo que estejamos vivendo dias de frescobol em nossas parcerias, vale a pena buscar algo que enriqueça nosso entendimento.

Quem sabe nos próximos dias não possamos estar refletindo neste tema.

Até mais

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A imagem que Jesus escolheu para eternizar

A imagem de Jesus.

De gladiador até rei. De todas as imagens que Jesus poderia ter escolhido, escolheu a do noivo, cuja a alegria contamina todos os convidados do casamento. Embora, desde a minha meninice, a palavra Jesus estivesse vinculada a dor, cruz e sofrimento, pude perceber que este rosto sofrível que conhecemos desde criança, não foi a forma de que Jesus escolheu para eternizar. Não foi querendo extrair piedade e dó do homem que Jesus morreu numa cruz. Ele viveu com alegria e amor, e em seu rosto mais habitou o sorriso do que as marcas da dor.
Ele amou viver.
Jamais a imagem do leito da morte foi o melhor remédio para as lembranças de quem amamos. Em nós fica cravada a imagem da vida, das contagiantes estórias e momentos. Ficam as palavras, os ensinamentos, os exemplos e as verdades.
Nos filhos ficam as imagens da vida de seus pais e não as fotografias da morte. Jamais vi em um porta retrato um corpo baleado e esfaqueado no caixão. No entanto, o cristianismo, preferiu guardar em seu intimo a imagem da dor, da angustia e do sofrimento, como forma instintiva de causar impacto e reflexão. Talvez este calvário pintado em nosso dias, levou os cristão a morte, e encarar o cristianismo uma marcha fúnebre.
Quando a morte é mais evidenciada do que a vida e a ressurreição, então o homem torna-se refém de seus sentimentos, e nós sabemos que nossa emoções não são os lugares mais seguros para reflexão. Por isso os apóstolos trancaram-se em suas casas, e o apostolo Pedro tão forte e corajoso, negou Jesus por três vezes.
Quando Jesus ressuscitado apareceu para aquele bando de homens emocionados, eles então entenderam a vida de Jesus e o porque de sua morte. A ressurreição de Jesus foi o marco entre a covardia e a coragem daqueles homens que seriam os arautos e proclamadores das verdades de Jesus por todo o mundo. Então, com o conhecimento e o entendimento da vida de Jesus aqueles homens não eram apenas um bando de discípulos cheio de emoções, mas onze homens sabendo no que acreditavam.
Ao passar dos séculos a igreja aboliu a vida de Jesus, e estampou na mente do cristão, a via crúcis, como se Jesus tivesse nascido e morrido no mesmo dia. A conseqüência disso nós vivemos hoje. Uma cristandade emocionada que chora nas passeatas, nos cultos e missas. Mas que não passam de discípulos amedrontados e chorões que nada podem fazer para melhorar o mundo que vivem.

Não podemos descartar o ultimo suspiro do Cristo, que para nós foi a redenção, no entanto, ignorar a vida de Jesus é doentio. Tenho a convicção que a vida de Jesus tem muito mais para nos ensinar do que a morte. A morte de Jesus por si só nos redime, nos purifica, nos santifica.
Se o nome de Jesus somente traz a lembrança da cruz, então é necessário rever os conceitos. Se a palavra Jesus não traz uma tonelada de conhecimentos e ensinamentos consigo, então certamente seu cristianismo é um cumprimento religioso hipócrita e mentiroso.
Se não houver a compreensão do porque da vida do Cristo, certarmente a morte perde totalmente o sentido. Enquanto as pessoas acham que a morte do Cristo foi o que causou mais espanto, é porque não conhecem suas palavras. Elas trouxeram tanto quanto ou mais espanto que a sua morte.

A forma como Jesus escolheu para morrer foi tão impactante quanto a forma que ele escolheu para viver!

Experimente se sentar do lado do Jesus vivo e escutar algumas de suas histórinhas.

Certamente as palavras de Jesus causam em nosso intelecto o que a morte de Jesus causa para nossa emoção. Elas nos levam para um lugar distante que se chama orgulho, vaidade, inveja, malícia, maldade, mentira e neste lugar que se chama arrependimento o homem conhece a sua cruz e a sua morte.
As palavras de Jesus nos levam a olhar para dentro de nós com entendimento para redescobrir quem somos. Isso sim traz vida, transformação e mudança de caráter.

Acredito que, pasmem, nós tão livres e globalizados é que estamos crucificados em nossas vaidades, costumes, passados, angústias, tristezas, embaraços, culturas, maldades, e tantas outras coisas que nos prendem as mãos.

Jesus está despregado da cruz e se a intenção da igreja era causar reflexão, escolheu então uma forma um pouco equivocada.
Por não conhecer a vida, a cruz está perdendo o sentido, e facilmente está se transformando em adereços para a moda.

“Jesus morreu por você!"
É verdade! Jesus morreu por nós.
Mas tenho uma mensagem nova!
“Jesus nasceu por você, viveu por você, e ressuscitou para continuar vivendo através de você, e fez tudo isso para que você pudesse alcançar uma vida de plenitude, alegria e eternidade”

É sob a égide da ressurreição e não sob as faces da morte que precisamos refeltir e viver. Para quem entendeu a vida de Jesus, olhar para a sua morte traz um sentimento maduro que se revela em gratidão e amor. Somente assim a ressurreicão deixa de ser uma festa banal com chocolates para ser o maior evento que este planeta já vivenciou!

próximo tópico.

Continuação

Então quando Jesus escolheu aquele casamento em bodas de Caná na Galiléia para seu primeiro milagre, não o fez na medíocre tentativa de ajudar dois noivos irresponsáveis.
Quando o Senhor Jesus transformou as águas no melhor vinho, deixou de ser o convidado e passou a ser o noivo. Naquele momento Jesus decretou que era chegado as Bodas do Cordeiro, e que o mundo experimentaria da festa de ter entre nós, o Filho de Deus. Então, saiu Jesus por este mundo fazendo convites para a maior festa de todos os tempos. Saiu triunfantemente convidando homens para o casamento entre Deus e os homens.
A imagem de Jesus cravada nesta terra é a imagem de um noivo alegre e transbordante. É a imagem de um casamento que celebra a união do amor entre o Pai e os filhos.
Se adentrássemos profundamente na vida de Jesus, e tirássemos fotos do filho do Homem, então seria a maior controvérsia da humanidade.
Estaria Jesus na companhia de prostitutas, de agiotas, de pescadores e mendigos. Estaria ele bebendo vinho na casa de Zaqueu, e comendo na casa de Simão.
Não estaria crucificado. Estaria nas esquinas do centro das nossas cidades.
Estaria sorrindo a companhia das piores companhias para nossos filhos. Estaria ele conversando com nossos inimigos políticos, sociais, regionais, raciais.
Entretanto sempre ela, a igreja que sofreu, está sofrendo e sofrerá muito nas mãos do homens, preferiu pregar Jesus morto numa cruz porque assim, não precisaríamos enfrentar essas verdades tão difíceis.
A religião gosta de um rosto contrito. Gosta de sofrimento e sacrifício. Ela ovaciona a emoção, e reverencia a penitencia.
Entretanto não foi dessa forma que Jesus queria tocar o coração do homem. Jesus queria adentrar no porão da alma humana através dos porquês que ele tanto repetiu. Através do perdão que ele tanto proclamou. Através dos ensinamentos mais simples, e principalmente através do amor que Ele tanto sentiu por nós.
Jesus tirou a tristeza do homem, dando-lhe olhos para ver, pernas para andar e boca para sorrir. Jesus é um modelo de alegria, porque retirou os homens do abismo da angustia e lhes apresentou a plenitude da vida sem oferecer 1 moeda, e você quer ainda milagre maior do que esse?

domingo, 16 de janeiro de 2011

O papa pede ajuda

INUNDAÇÕES

Papa pede ajuda para vítimas de inundações em 4 países

O papa Bento XVI pede esforços para socorrer aqueles que ficaram desabrigados ou isolados por inundações na Austrália, no Brasil, nas Filipinas e no Sri Lanka. O pontífice disse neste domingo aos peregrinos na Praça São Pedro que reza pelas pessoas nestes quatro países, que estão sofrendo com enchentes "devastadoras".

Bento XVI afirmou ainda orar para que os esforços de resgate prossigam. A Austrália tem enfrentado uma das piores inundações em 100 anos, enquanto deslizamentos de terra mataram mais de 600 pessoas no Brasil e enchentes deixaram milhares de desabrigados no Sri Lanka. As Filipinas também têm sido abaladas por um clima ruim nas últimas

Não sou um religioso, e acho que todos que me conhecem podem averiguar isso com mais clareza. Também não discuto religião até porque todas são interessantes e tem seus méritos. Se eu fosse religioso certamente não seria cristão, não porque não acredito em Cristo, mas por não encontrar no Cristianismo o próprio Cristo.

Quem sabe seria eu um muçulmano ou um Budista, não sei.

Ah, antes que você me expulse ou não termine de ler, eu sou amante de Cristo, e por isso vou perder um pouquinho de tempo escrevendo o que você certamente não terá tempo de ler.

TICÃO PEDE AJUDA PELOS AUSTRALIANOS E CARIOCAS!

Pronto, fiz a minha parte como religioso!

Posso descansar em paz. Ah, peraí. Pai nosso que est... Ave maria ch... Pronto!
Já pedi ajuda e fiz uma oração por todos vocês cariocas, filipinos, australianos, e o pessoal do Sri Lanka.

Minha memória está fresca hoje e talvez eu possa pensar um pouco melhor.

Será que você aguenta e tem tempo para ler o próximo tópico?

Dúvido! Olha o celular tocando, o video do youtube baixando, o msn piscando, o neném chorando, a hora passando...ufa...

se der tempo...

Ouro e prata...

Certa vez o apóstolo Pedro estava para entrar no Templo, e acabou sendo abordado por um paralítico que vivia na porta daquele lugar. Certamente este pobre homem estava ali querendo se aproveitar de alguma consciência acusada ou de uma piedade religiosa para conseguir se manter vivo às custas das sobras do seu próximo.

Inaginemos o cenário:
Aquele homem olhou para Pedro e estendeu a mão para que pudesse receber um trocado.

Pedro olhou para dentro do olhos daquele homem e disse:

"Não tenho ouro nem prata, mas aquilo que tenho isso te dou"!
- Levanta e anda! E o homem saiu correndo como um menino!

Mas vamos pensar!

Se o Papa está substituindo o Apóstolo Pedro como pedra da igreja, então temos que usar as lentes cabíveis para tamanho poder.

E se o Apostolo Pedro tivesse então permanecido dentro de um casarão estendendo suas mãos em uma janela o que teria acontecido?

Certamente o paralítico teria recebido uma mensagem como esta.

AJUDEM OS PARALÍTICOS DAS ENTRADAS DOS TEMPLOS.

Mas lá estaria o miserável por toda a vida pedindo somente uma moeda para sobreviver. O Apóstolo Pedro caminhou, assim como Jesus, por entre as prostitutas e miseráveis, sem carregar uma imagem de santo nem de beato, recusou um trono e um cetro, e esteve em meio a lama levando graça, e a mensagem do Cristo ressuscitado. Enquanto estes clérigos prepotentes e arrogantes do século XXI descansam em seus tronos de ouro, os paralítics morrem na porta de suas próprias igrejas.

Ou as igrejas não estão fazendo cercas em volta de suas portas para impedir que os mendigos ali façam morada?

A igreja daquela época não tinha templos, nem poderes, nem dogmas, nem nada. Ela detinha uma verdade inabalável de amar ao próximo e transformar este mundo em um lugar melhor.

Então já que o tempo trouxe outro tipo de poder para a igreja poderia ela fazer um grande milagre!
Já que o PAPA tem ouro e prata, poderia ele então se destronar deste voto de pobreza cercado de ouro, diamantes, pedras preciosas e hotéis de luxo, e olhar para estes miseráveis dando-ljes condições de uma vida digna.

Se a igreja decidiu vender o Poder de DEUS para obter o poder do estado, pelo menos dê o que tem, ou estou sendo crítico demais?

Jesus fundou mesmo uma forma de viver em que o altar
é de ouro e o conhecimento é de lata?


As pessoas tiram fotos e ficam maravilhadas com os altares e igrejas que ostentam ouro e riquezas. Eu acho isso uma tremenda babaquice e a mais severa prova de que o cristianismo não tem nada de Cristo.

Certamente Jesus Cristo teria problemas com Bento XVI, com João Paulo II também, pasmem, e com todos os outros sucessores do "trono real apostólico". Ele não aceitaria mantos, cetros, tronos. Não aceitaria dormir no luxo enquanto o seu próximo nem mesmo comida tem para seus filhos.

Mas o PAPA vai mandar uma mensagem para a fome na África e pronto.

ESTOU REZANDO PELA FOME NA ÁFRICA!

A fome não se espiritualiza, se combate e o descaso com o planeta não tem nada a ver com Deus, tem a ver com o homem, e o papa pode ficar rezando ajoelhado no milho, porque a tendência é que os fenômenos naturais piorem a medida que o tempo passe!

Ou seja Papa, prepara o joelho, porque vem muita oração pela frente!

Poderia eu mandar uma mensagem para o Papa, dizendo para descer do pedestal de rei e seguir o exemplo de Pedro. Trocar este voto de pobreza hipócrita pela luta prática da causa de Cristo.
Se o Vaticano não possui poder como Estado, pelo menos deveria mandar recursos em vez de mensagens. O que a África, a América Latina e mais algumas partes do mundo precisam não é de oração, mas de uma ação prática, embora a oração seja algo maravilhoso. A mensagem de Jesus somente obteve crédito e verdade quando Ele praticou a mensagem da morte, no alto da cruz do Calvário.

Se os "Pedros" de hoje que possuem ouro e prata não são capazes de fazer um milagre sobrenatural, que façam o milagre natural de arrancar o ouro das vestes, dos altares, dos cetros, e reverter isso contra a miséria, a fome, a desigualdade.

Isto seria um sacrilégio ou uma boa ação?

Se você se impressiona com o ouro dos altares, então a sua resposta é sacrilégio.

Se o seu coração chora ao ver crianças nos sinais morrendo de fome, será então uma boa ação.

O que Jesus faria?