Era uma vez um homem que no desejo de ter tudo, acabou não sendo
nada.
Pobre homem. Procurava a riqueza em meio a mudez das coisas.
Procurava o poder no abstrato das moedas.
Pobre homem. Ante a sua felicidade promoveu infelicidades.
Para ter suas alegrias, gerou tristezas.
Pobre homem. Ganhou terrenos, perdeu pessoas. Ganhou carros,
perdeu abraços.
Pobre homem, porque perdeu a riqueza dos sentimentos.
Pobre homem, porque não compartilhou o amor de quem
verdadeiramente o amou.
Pobre homem porque seus bens são coisas.
Pobre homem porque sua herança não é a memória de suas
histórias, mas seus bens, que na verdade foram seus maiores males.
Era uma vez um homem. Era porque nunca chegou a ser.
Hong Kong, 31/01/2013
Causeway Bay
Hong Kong, 31/01/2013
Causeway Bay
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