A razão é manipulável. Tudo que é
premeditado parte da natureza humana, mesmo que seja supostamente divino. A
razão e a mente de Cristo demonstraram toda a sua humanidade e as suas reações
abriram o leque da sua divindade. Jesus se mostrou homem ao planejar suas
viagens, Deus quando ofereceu a outra face. Ele jamais manipulou a inteligência
para agregar pessoas. Nunca racionalizou seus planos para ter resultados. Jesus
foi um homem nas suas ações, um DEUS nas suas reações. As ações, mesmo que cheias de
bondade, são programadas pela natureza humana. As reações possuem o que existe
de mais verdadeiro dentro de nós. É ao lidar com a surpresa que precipita em
nós, que a natureza que habita em nosso ser é desvendada.
A expressão da natureza de Jesus
era revelar a natureza do seu Pai. Quanto mais injustiçado, mais misericordioso.
Quanto mais perseguido, mais bondoso. Ao ser odiado, amava incondicionalmente. O homem tentava o surpreender, mais ele
nunca, nem jamais foi pego no solavanco de sua humanidade, pois a natureza de Ser
Deus lhe ocupava toda a existência.
O homem racionalmente bom é bom.
Mas o homem naturalmente bom é divino. As ações de caridade são maravilhosas,
mas as reações caridosas que são divinas. Um assassino é capaz de agir com
bondade, mas duvido que ele possa reagir da mesma maneira. Os homens
demonstram verdadeiramente sua natureza quando estão ante a surpresa
de uma injustiça, de uma mentira planejada, numa
demissão inesperada. A reação de Pedro foi negar, Tomé
foi duvidar, dos outros se esconder. Um verdadeiro discípulo de Cristo não se
reconhece pelas suas ações, mas pelas suas reações!
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