E Ele é do céu e fala o que de lá
se ouve. Ele é do céu e viveu entre nós como se lá estivesse. Eu, eu sou aqui
da terra, e meu idioma é terreno.
Quando num surto existencial algo
divino surge em mim, não é a terra que fala, mas o céu tomando espaço dentro da minha ignorância.
Ele foi o céu em minha terra. Eu sou a
Luz do mundo, diria aquele que trouxe da imensidão dos céus o Sol da Graça. Ele
é, e por ser, deixa de precisar parecer que é.
Cristo é extraterrestre. Seu
amor, um objeto não identificado. Suas palavras, marcas a serem
desvendadas.
E se, num lapso conseguir
compreender a existência do céu em mim, então o dialeto de Deus em Cristo é revelado.
"E Deus amou o mundo de TAL maneira..." Como traduzir essa tal maneira?
Essa tal maneira de amar é onde me encontro, e por me encontrar em Deus, me perco de mim, e uma vez perdido do que sou, sou resgatado por aquele que É.
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