sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ele é do céu. Eu sou da terra


E Ele é do céu e fala o que de lá se ouve. Ele é do céu e viveu entre nós como se lá estivesse. Eu, eu sou aqui da terra, e meu idioma é terreno.

Quando num surto existencial algo divino surge em mim, não é a terra que fala, mas o céu tomando espaço dentro da minha ignorância. 

Ele foi o céu em minha terra. Eu sou a Luz do mundo, diria aquele que trouxe da imensidão dos céus o Sol da Graça. Ele é, e por ser, deixa de precisar parecer que é.

Cristo é extraterrestre. Seu amor, um objeto não identificado. Suas palavras, marcas a serem desvendadas.

E se, num lapso conseguir compreender a existência do céu em mim, então o dialeto de Deus em Cristo é revelado. 
"E Deus amou o mundo de TAL maneira..." Como traduzir essa tal maneira?
Essa tal maneira de amar é onde me encontro, e por me encontrar em Deus, me perco de mim, e uma vez perdido do que sou, sou resgatado por aquele que É.
 
 
 
 

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