sexta-feira, 4 de maio de 2012

Homossexualismo. A paz que vem do respeito.




Os gays estão marchando em busca dos seus direitos e aos poucos está acontecendo uma revolução homossexual. Embora eu ainda não tenha entendido dois homens, ou duas mulheres se beijando, acho que o mundo se revela muito mal e injusto para espiritualizar os homossexuais como filhos das trevas. Talvez os gays canalizem uma raiva e um descontentamento que deveria ser direcionada para outro lugar. Não há como negar que o homossexualismo é um comportamento que destoa a natureza das coisas. Homens não engravidam. O homem e a mulher são biologicamente desenhados um para o outro. Os cromossomos X e Y comprovam essa realidade. Entretanto, ainda não existem muitas explicações biológicas para alguns temperamentos, pensamentos e principalmente, sentimentos. A liberdade nos proporciona escolhas e a opção sexual faz parte deste contexto. Alguns são depravados e parecem desejar que o mundo conheça sua escolha sexual, mas outros são apenas pessoas que desejam viver, trabalhar e ser feliz.
Acho que a religião deveria se preocupar mais com suas batinas e púlpitos que estão assolados de depravados e mercenários do que tentar travar uma guerra contra o homossexualismo. Este comportamento humano vai existir, resistir e fazer parte da nossa sociedade. A questão não é rejeitar, mas compreender. A luta da igreja neste momento deve ser contra ela mesma. Contra seus próprios misticismos, contra seus desvios morais e principalmente seus interesses financeiros, comerciais e de estado. Nós deveríamos aprender com Jesus. Amar as pessoas com lepras ou virtudes. Talvez a maior necessidade humana deste momento seja combater nossas próprias hipocrisias religiosas, nossas mentiras falseadas pelos olhos fechados com orações decoradas do que qualquer comportamento mundano. Eu tenho fobia aos pastores que enganam e roubam aos puros de coração. Tenho fobia, e muita, dos padres que deveriam proteger e ensinar as crianças, mas usam sua batina para roubar a alegria dos pequeninos. Se realmente estivéssemos tão perto de Deus quanto imaginamos não seriamos tão enganados pelas batinas, crucifixos, paletós e microfones.
A grande verdade é que poucas vezes o homem escolheu para si uma causa justa e realmente divina para defender. Ontem nossos jovens foram torturados e mortos por causa da ditadura, hoje eles estão lutando pela liberação da maconha. Enquanto alguns batem em meninos afeminados, outros choram por causa de um time de futebol. Devem existir causas mais nobres e mais importantes para defendermos.
Teremos que aprender a conviver com esta nova realidade do mundo. Certo ou errado ela vai existir e fazer parte dos nossos dias. Assim como os gays devem ter um comportamento adequado sem precisar desesperadamente demonstrar sua opção sexual contrária com gritos e roupas ridículas, nós devemos respeitá-los como cidadãos e pessoas que tem direito a felicidade. Se não houver admiração, deve haver respeito, e esta é uma forma divina de amar aquilo que não podemos compreender profundamente.

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