Nós nascemos sob a perspectiva da felicidade. O termo “dar a luz” é algo bem verdadeiro neste contexto. Nós nascemos dando luz e trazendo alegria para um bando de adultos e velhos ranzinzas, cheios de cicatrizes e mágoas. Essa luz que fluiu de nosso ser ao nosso nascimento era algo natural como o curso de um rio. Crescemos nesta perspectiva de que a nossa própria natureza seja capaz de trazer alegria para as pessoas que amamos.
Entretanto, não é esta a realidade pela qual estamos vivendo.
Quando eu era criança, eu e meu irmão nos empurrávamos numa corrida desenfreada para ganhar o primeiro abraço do meu pai quando ele chegava do trabalho. Nós não olhávamos em suas mãos se haviam pacotes de supostos presentes. Meu pai não precisava produzir uma energia pobre comprando coisas para subornar nosso amor e nossa atenção. Os dias passaram e hoje somos adultos. Continuo não precisando de presente para amar meu pai, mas isso meu ensinou muitas coisas.
Quando em todas as esferas da vida realizamos esta matemática do dar para receber, do amar para ser amado, do elogiar para ser elogiado, e do doar para alcançar alguma retribuição espiritual ou material que seja, estamos produzindo “luz” enriquecendo Urânio. Estamos produzindo energia e lixo tóxico ao mesmo tempo, e isso é uma desgraça com data e hora para acontecer.
Estamos de alguma forma parando de ser a luz que nasce, mas requerendo a luz dos outros para nós. Isso é uma atitude egoísta que remete ao homem ao centro do universo e o faz viver um estrelato sem platéia.
Esta geração está produzindo relacionamentos que ao mesmo tempo que se amam, se intoxicam e isso é um problema gravíssimo que está acontecendo nas entrelinhas da nossa modernidade.
Nunca vi tantos relacionamentos que começaram com promessas de amor eterno, terminarem ou na justiça, no cemitério ou na penitenciaria.
Nossa geração está intoxicada pela reciprocidade e pela busca da felicidade, e isto foge o contexto pelo qual nascemos. Nascemos dando nossa luz, e crescemos sugando a luz dos outros para que os holofotes do mundo se voltem para nós!
Nascemos irradiando alegria e tornando o mundo mais feliz para aqueles mesmo velhos ranzinzas e cheios de vaidade do começo do texto, mas crescemos e quando os primeiros cabelos brancos começam a povoar nossas cabeças ficamos esperando nascer um novo neném para iluminar nossa vida e dar sentido a nossa velhice.
Em dias em que a radiação é o assunto, não podemos deixar de investigar o nosso coração. Existe uma multidão de pessoas precisando de um carro bom, ou vestir roupas de marca para ser feliz. Uma outra grande parcela tem a necessidade de mostrar que tem dinheiro ou é espiritual. Isto é um sintoma que o homem está queimando lenha e poluindo o céu para produzir sua luz. Essa luz barata que precisa das coisas materiais para brilhar é uma energia pobre e miserável.
Embora a luz seja algo visível, são os atributos invisíveis da graça, do perdão, da sinceridade, da verdade, da compreensão, que ela se manifesta.
Muitos casamentos estão ruindo porque ninguém está disposto a dar a luz, mas a recebe-la. O amor enriquecido com Urânio deste século casa para ser feliz. O amor verdadeiro casa para fazer o outro feliz.
Nada é prefeito, é verdade, e todas as relações desde o nosso nascimento passam por crises. As explosões são inevitáveis. Essa condição é real até mesmo para os mais sábios, e para as usinas mais seguras como a de Fukushima, entretanto, não é a explosão em si que destrói muitas coisas, mas o material radioativo que existe dentro de nós.
E aqui uma verdade importante. São as explosões que revelam que tipo de luz estamos produzindo. São elas que desnudam o interior trazendo a tona nosso material tóxico e contaminado que existe dentro de nós.
Se as pessoas que convivem conosco estão precisando de remédios, de psicólogos, de psiquiatras, de terapias, é porque aquilo que irradia do nosso interior, ou não é bom o suficiente para cura-las, ou é ruim o bastante para contamina-las.
Se a minha esposa necessita de presentes e declarações diárias. Se por algum acaso estarmos juntos não for bom o bastante para sermos felizes, é porque fomos contaminados pela radiação do egoísmo e deixamos de iluminar a vida um do outro, mas roubar o que resta de luz em cada um de nós.
Se você precisa enriquecer Urânio para chamar a atenção do seu filho, ou para conseguir educa-lo, alguma coisa aconteceu com a sua luz.
Se a sua simples presença perdeu a força de trazer alegria e paz para as pessoas que te rodeiam alguma coisa está errada, e pasmem, o problema está com você.
Já que você conseguiu perder todo este seu tempo lendo um texto como esse, talvez seja bom você perder mais um pouquinho olhando para seu interior.
Você não precisa ser magro, forte, famoso e bonito para ser iluminado, isso é uma mentira daqueles que são pobres na hora de brilhar.
Preto, branco ou amarelo. Gordo, magro, alto ou baixinho. Feio, bonito, horroroso ou feio que dói. Qualquer homem independente da sua situação financeira nasceu para brilhar e fazer este mundo um lugar melhor. Se o seu mundo está em trevas, a culpa não é do outro, mas certamente é porque a sua luz deixou de brilhar!
Quando eu era criança, eu e meu irmão nos empurrávamos numa corrida desenfreada para ganhar o primeiro abraço do meu pai quando ele chegava do trabalho. Nós não olhávamos em suas mãos se haviam pacotes de supostos presentes. Meu pai não precisava produzir uma energia pobre comprando coisas para subornar nosso amor e nossa atenção. Os dias passaram e hoje somos adultos. Continuo não precisando de presente para amar meu pai, mas isso meu ensinou muitas coisas.
Quando em todas as esferas da vida realizamos esta matemática do dar para receber, do amar para ser amado, do elogiar para ser elogiado, e do doar para alcançar alguma retribuição espiritual ou material que seja, estamos produzindo “luz” enriquecendo Urânio. Estamos produzindo energia e lixo tóxico ao mesmo tempo, e isso é uma desgraça com data e hora para acontecer.
Estamos de alguma forma parando de ser a luz que nasce, mas requerendo a luz dos outros para nós. Isso é uma atitude egoísta que remete ao homem ao centro do universo e o faz viver um estrelato sem platéia.
Esta geração está produzindo relacionamentos que ao mesmo tempo que se amam, se intoxicam e isso é um problema gravíssimo que está acontecendo nas entrelinhas da nossa modernidade.
Nunca vi tantos relacionamentos que começaram com promessas de amor eterno, terminarem ou na justiça, no cemitério ou na penitenciaria.
Nossa geração está intoxicada pela reciprocidade e pela busca da felicidade, e isto foge o contexto pelo qual nascemos. Nascemos dando nossa luz, e crescemos sugando a luz dos outros para que os holofotes do mundo se voltem para nós!
Nascemos irradiando alegria e tornando o mundo mais feliz para aqueles mesmo velhos ranzinzas e cheios de vaidade do começo do texto, mas crescemos e quando os primeiros cabelos brancos começam a povoar nossas cabeças ficamos esperando nascer um novo neném para iluminar nossa vida e dar sentido a nossa velhice.
Em dias em que a radiação é o assunto, não podemos deixar de investigar o nosso coração. Existe uma multidão de pessoas precisando de um carro bom, ou vestir roupas de marca para ser feliz. Uma outra grande parcela tem a necessidade de mostrar que tem dinheiro ou é espiritual. Isto é um sintoma que o homem está queimando lenha e poluindo o céu para produzir sua luz. Essa luz barata que precisa das coisas materiais para brilhar é uma energia pobre e miserável.
Embora a luz seja algo visível, são os atributos invisíveis da graça, do perdão, da sinceridade, da verdade, da compreensão, que ela se manifesta.
Muitos casamentos estão ruindo porque ninguém está disposto a dar a luz, mas a recebe-la. O amor enriquecido com Urânio deste século casa para ser feliz. O amor verdadeiro casa para fazer o outro feliz.
Nada é prefeito, é verdade, e todas as relações desde o nosso nascimento passam por crises. As explosões são inevitáveis. Essa condição é real até mesmo para os mais sábios, e para as usinas mais seguras como a de Fukushima, entretanto, não é a explosão em si que destrói muitas coisas, mas o material radioativo que existe dentro de nós.
E aqui uma verdade importante. São as explosões que revelam que tipo de luz estamos produzindo. São elas que desnudam o interior trazendo a tona nosso material tóxico e contaminado que existe dentro de nós.
Se as pessoas que convivem conosco estão precisando de remédios, de psicólogos, de psiquiatras, de terapias, é porque aquilo que irradia do nosso interior, ou não é bom o suficiente para cura-las, ou é ruim o bastante para contamina-las.
Se a minha esposa necessita de presentes e declarações diárias. Se por algum acaso estarmos juntos não for bom o bastante para sermos felizes, é porque fomos contaminados pela radiação do egoísmo e deixamos de iluminar a vida um do outro, mas roubar o que resta de luz em cada um de nós.
Se você precisa enriquecer Urânio para chamar a atenção do seu filho, ou para conseguir educa-lo, alguma coisa aconteceu com a sua luz.
Se a sua simples presença perdeu a força de trazer alegria e paz para as pessoas que te rodeiam alguma coisa está errada, e pasmem, o problema está com você.
Já que você conseguiu perder todo este seu tempo lendo um texto como esse, talvez seja bom você perder mais um pouquinho olhando para seu interior.
Você não precisa ser magro, forte, famoso e bonito para ser iluminado, isso é uma mentira daqueles que são pobres na hora de brilhar.
Preto, branco ou amarelo. Gordo, magro, alto ou baixinho. Feio, bonito, horroroso ou feio que dói. Qualquer homem independente da sua situação financeira nasceu para brilhar e fazer este mundo um lugar melhor. Se o seu mundo está em trevas, a culpa não é do outro, mas certamente é porque a sua luz deixou de brilhar!
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